16 abril 2013

Resenha: A favor do vento.

Sinopse

O vento nordeste varre a imensidão desolada da costa. A areia fina arrastada pela violência do vento fustiga o caminhante solitário. O mar e o céu estão cinzas como a sua alma.
Em pleno inverno gelado do Rio Grande um homem se refugia no litoral com suas lembranças e seus delírios. Sonhos, guitarras, os olhos negros de Helena e a névoa confusa do seu passado se entrelaçam nesta angustiante busca de si mesmo.
Duca Leindecker - depois do sucesso de A casa da esquina - volta em grande estilo. A favor do vento é um livro que prende do começo até a última linha, quando o leitor se defronta com um final inesperado.
Os bastidores do rock and roll e os abismos da alma sofrida de um jovem músico contracenam nesta história tão surpreendente quanto fascinante.

Livro: A Favor do vento * Autor: Duca Leindecker * Editora: L&PM * Avaliação: 
Ótimo. 

Resenha:

  Duas historias colaterais são narradas pelo autor em “A favor do vento”, entre capítulos alternativos.

  Começa com a de um garoto que sonha com uma carreira musical ao lado de uma banda que já fez muito sucesso, para os integrantes da banda seu nome é Silverclei, seu verdadeiro nome não era assim tão importante visto que o apelido apresentava um ar cômico. O garoto tinha os instrumentos em suas mãos, embora apenas quando a platéia estava vazia. Ele era o Roodie. Na verdade Silverclei ainda está em busca de algo desconhecido por si, e carrega junto consigo a lembrança e saudade de um antigo amor. Falei carrega porque ele viaja junto com a banda passando por muitas situações de caráteres distintos, engraçadas, dramática, inesquecíveis...

  Ao mesmo tempo se conta a jornada de um jovem musico que passa por um momento extremamente embaraçoso. Então resolve se deslocar até a casa de veraneio de sua família, onde no passado vivenciou momentos extras felizes. A casa encontra-se em uma praia quase desértica por conta do frio exorbitante do inverno gaúcho e a volta àquele lugar trás ao jovem lembranças e tormentos... Tentando se reencontrar, ele caminha solitário a beira do mar, com a brisa em seu rosto. Estabelece amizade com duas moças que encontram-se na casa ao lado, os papos o ocupa, distraem-no, então ele ainda não encontrou a paz dele.

  O desenrolar das histórias acabam por si se entrelaçando, levando ao leitor a fascinante surpresa final que não vai ser por mim revelada.

Um comentário:

  1. Oi, como está?
    Amei o blog de vocês!
    A resenha ficou muito boa, e sou super a favor quando não se revela o final do livro na resenha, dá aquele suspense né?
    Tem post novo no blog,
    passa lá e confere!

    endless-poem.blogspot.com.br

    Beijão

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